by Mão Morta on album Pesadelo Em Peluche
A luz dos faróis Iluminava a auto-estrada Traçando sucessivas diagonais Numa geometria perfeita Com as luzentes linhas laterais Quando vi os estranhos grafitos Representando corpos desnudos E
by Mão Morta on album Mao Morta Revisitada
Quero morder-te as mãos!... Quero morder-te as mãos!... Quero morder-te as mãos!... Quero morder-te as mãos!... O teu sexo pelado Faz de mim um escravo Animal desvairado Ansiando o teu trav
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Esta é a história de tiago capitão que foi maoista no tempo da revolução e negreiro quando passou a confusão, O seu poder subterrâneo edificou-o ao acaso das férias pelo mediterrâneo, De
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Os helicópteros sobrevoam como insectos gigantes o aeroporto deserto. Corro a esconder-me no hangar abandonado quando dois carros da polícia passam a toda a velocidade pela via rápida, luzes e sire
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Dou por mim a suspirar por teus olhos verde mar Agarrado ao televisor como um velho caçador Só à espera de te ver em desfrutes de lazer Nesse anúncio ao shampô inspirado por Bashô É mais
by Mão Morta on album Mao Morta Revisitada
O bófia empurrava-me e dizia para desandar. Eu não podia compreender porquê. Quiz-lhe perguntar. O bófia sacou do casse-tête e deu-me com ele uma, duas, três vezes nos costados. Senti
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Mão Morta Revisitada Abandonada Abandonada à beira-rio Pela calada da noite A cidade apodrece Remexendo no visco Como ratazanas dos esgotos Ansiando alimento Percorrem-se as vielas
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Tianamen e o massacre de Pequim Pablo Escobar e o cartel de Medellin Mais a queda do muro de Berlim E a guerra do Saddam, Saddam, Saddam, Saddam Hussein Os ataques com gaz Sarim Ou a Rússia de B
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Vivia na temperatura tépida dos lençóis Aquele que dava pelo estranho nome De Amor. Às vezes soltava-se E percorria pela mão Dos adolescentes ruas desertas, sombras Escuras e conspiradoras -
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Abriu a primeira porta que viu à mão e entrou. Os seus olhos fotografaram instantaneamente o quarto. Viu-a pelo espelho, imóvel, no limiar da porta. Ela adiantou-se; ele tirou a pistola da algib
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Oub'lá qu'é que 'tás a fazer? Quero é que tu te bás foder! Qual é a tu'identidade? Perdi-a'í p'la cidade! P'ra qu'é que 'tás tod'à manière? And'a ber se faç'uma mulher! Rouba! Rou
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Um traço, um berço Dois destinos que se cruzam na lonjura da distância Erva fálica pelo caminho Distúrbios, subúrbios Automóveis ferrugentos desenhando o horizonte Os paralelos asfixiam a
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Das garrafas há muito entornadas Onde as cinzas dos mortos repousam Crescem flores enegrecidas Onde anjos malditos pernoitam Das mulheres que eles amaram Jamais se despregaram Os negros véus
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Em volta O triturar exausto de máquinas infernais, Tráfego, tráfego e punhais - Fábricas, prédios em construção, Néons, buzinas - tudo em combustão E a terna poesia De uma sucata sombri
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Pela estrada fora vinha um homem Encoberto pelas sombras da noite Alguém lhe perguntou o nome Sou uma miragem, Dizem que semeio o caos e a destruição Como o vento semeia as papoilas O meu nome
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E se depois O sangue ainda correr Corre atrás dele E se depois O fogo te perseguir Aquece-te nele E se depois O desejo partir Consome-te nele E se depois O sangue ainda correr Corre atrás
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Maria, no regresso a casa Vi dois elfos a lutar, Oh Maria, e dois outros a sangrar. As trevas est o por a , escondidas, espera que eu apague a luz Para se lan arem sobre mim. Maria, no regre
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Seduzido pelo rodopio Embriagado de vertigem Os néons ferindo como gritos Deixo-me possuir pelo frémito da multidão Num desejo de girar, sem parar Até cair Até cair Tudo são sombras difus
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Atravesso a azul noite da solid Envolto em tnues irradiaes de pura emo Corpos desprendem gemidos mutilados Em excntricas posies espelhados Pedaos de chapa Vidros escacados E um mundo de sensaes
by Mão Morta on album Pesadelo Em Peluche
O ar morno e sufocante Penetrava pela janela Toda a estância balnear Esmagada pela quentura Parecia estar deserta Concentrados à beira mar Muitos corpos escaldados Estendidos uns sobre os